quinta-feira, 8 de abril de 2010

SOBRE VAMPIROS


Refletindo sobre as postagens em nosso blog, percebi que nenhuma falava sobre vampiros. No mês de janeiro, durante o processo artistico, lemos e assistimos e estudamos até a exaustão vários textos sobre o assunto. Depois, no processo de criação do espetáculo, com todos os vampiros já internados em nossos saltos criativos, esquecemos de postar algo sobre os coitados. Com a chegada do espetáculo e do tablóide que será distribuido, publico aqui, em primeira mão, um texto definitivamente aberto sobre vampiros.

O texto a seguir estará na página 6 do tablóide ALUCINÓGENO DRAMÁTICO APRESENTA DRÁCULA.


SOBRE VAMPIROS
Muito se tem falado – e muito ainda ser dito – sobre os vampiros. Uma pagina do nosso tablóide não basta para informá-los o suficiente. Mesmo assim, decidimos deixar para vocês algumas pistas sobre vampiros...


Vampiros existem? Acredito que não. Mas o fato de não acreditarmos em algo, não impede que elas deixem de existir. O mito do vampiro é com conhecido e divulgado desde a Grécia Antiga. Em vários lugares do mundo, com diversos nomes em diversas crenças, a figura surge em todas as épocas.
O morto que não morre e levanta-se do tumulo para se alimentar de sangue – a principio, de familiares; com o passar do tempo, das pessoas e animais das aldeias e, atualmente, da sociedade como um todo – e pode transformar-se em animais, plantas ou outras pessoas, alimenta a imaginação popular, cria seitas e movimentos, transforma-se em sucesso de venda na literatura, nos quadrinhos e no cinema.
Até mesmo na História vamos encontrar algumas figuras que ajudaram a desenvolver a presença do mito na sociedade. Desde corpos que não apodreciam até figuras como Vlad Tepes e a condessa Barthory que bebia e banhava-se no sangue de virgens para manter a juventude. Na inquisição, o vampiro é citado no livro de cabeceira dos inquisidores, escrito por Jacques Sprenger e Henry Institoris.
Na literatura, além de Stoker, Lord Byron, Charles Baudelaire e Alexandre Dumas criaram seus mortos vivos com sucesso. Atualmente, autores como Stephen King e o brasileiro André Vianco mantém o mito vivo – sem falar da autora de “Crepúsculo”, que usou o vampiro para seus romances açucarados.
No Brasil, índios citam Cupendipe e, no nordeste, a figura o encourado (homem vestido em roupa de couro suja do sangue de não se sabe quem) ainda nos dias de hoje causa medo e respeito em cidades mais distantes dos grandes centros.
Alguns livros e sítios na Internet são fontes ricas de informações sobre a lenda, e foram utilizados na pesquisa do espetáculo e deste tablóide. Indicamos aqui os mais importantes:

 História dos Vampiros – Autópsia de um Mito de Claude Lecouteux. Editora Unesp, 2003,
 Shroudeater (Dicionário de vampiros – em inglês). www.shroudeater.com
 “O livro dos vampiros: a enciclopédia dos mortos-vivos” – J. Gordon Melton; tradução James F. Sunderlank Cook - São Paulo: Makron Books, 1995
 http://www.scribd.com/doc/10441694/Bloody-Book-O-Livro-Dos-Vampiros-by-Lady-Myh-Lee
 http://www.sbvamp.hpg.com.br/vamptextos/vampcaros.htm
 http://www.sanguinarius.org
 http://www.estronho.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2952&Itemid=211



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