sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

3 vezes Drácula!!

Pois é galera o processo foi iniciado... pessoas escolhidas... outras não... e algumas desistiram, mas o que importa é que nós estamos aqui!!(neste momento pelo menos eu rsrsrs), palhaçadas a parte vamos ao que interessa , após alguns ensaios começamos a ter um rascunho do espetáculo ( bem básico ainda) colocamos algumas idéias em prática , testamos outras, varias não deram certo, mas o importante é que já começamos a ver algo ( nem que seja nossos veiculos sendo levados pela enxurrada).
Bem! mas hoje estou postando na verdade para indagar sobre a grande questão que paira nos bastidores do espetáculo: "QUEM VAI SER O DRÁCULA??".
Cara tenho que confessar uma coisa a "disputa" esta muito gostosa de se ver, as meninas (Ingrid,Michelle e Juliana) estão se empenhando muito para conseguir o papel, e isso é muito legal, não só para este espetáculo, mas também para a vida profissional que elas pretendem trilhar, elas estão adquirindo conhecimento e uma grande bagagem artística. Cada uma tem particularidades muito interessantes em seus personagens, que ao meu ver a mistura dos 3 seria o Drácula ideal para essa peça( e a mistura das 3 uma belissima Deusa grega de olhos verdes...) A Juliana tem um Drácula com os movimentos mais desenhados e coeso, já a Ingrid um personagem mais agressivo, animalesco, e malvado e a Michelle tem uma presença bem forte no palco e um olhar forte que intimida, todas elas estão em um caminho bacana, mas ainda esta faltando.
E como nem tudo na vida são rosas ( e vinho tinto) existem os contras, eu noto uma dificudade grande, não só nelas como na maioria dos atores da peça, que é a pressa de falar o texto, como quem quer se livrar de algo rápido, galera vamos apreciar mais o texto, colocar o peso necessário em cada palavra, entender o que esta escrito e sendo falado, e não precisa correr com o texto, vamos procurar o tempo de cada personagem.
Agora sobre quem vai ficar com o personagem sinceramente eu não sei , mas sei de uma coisa independente de quem ficar com papel , ele estará muito bem representado, pois as meninas estão trabalhando pesado no papel, assim como todos na composição deste espetáculo.
inté!!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

PSICANÁLISE E A CONSTRUÇÃO DO PERSONAGEM







Sexta feira 12 de fevereiro, durante a aula de interpretação e construção de personagem, citei o aparelho psiquico de Freud. Devido ao interesse dos atores presentes, publico aqui a apostila sobre psicanálise, que muito pode contribuir com a construção do personagem, seu entendimento e sua interpretação. Entender o aparelho psiquico e localizar os mecanismos de defesa utilizados pelos personagens em suas cenas é um rico exercício de construção. Bom estudo a todos!

Psicanálise: A ciência do inconsciente

“Há coisas que não são verdadeiras, que ainda não tem o direito de ser,
mas que poderão ser amanhã...”
(Carl Gustav Jung)

O que é Psicanálise?
A psicanálise é uma doutrina criada por Freud no fim de século XIX, para tratamento de distúrbios mentais. Os estudos de Freud se basearam nas observações que processou tanto em seus pacientes com distúrbios mentais como em pacientes normais, concluindo que o comportamento humano é orientado pelo impulso de prazer. A esse impulso de prazer Freud chamou de libido, palavra feminina que significa prazer ou desejo. A libido opera em nossa personalidade em: objetos e pessoas (libido objetal), no próprio corpo (libido narcisista) ou, ainda, para alimentar as próprias atividades intelectuais (libido sublimada).
Freud alegou que as causas dos distúrbios mentais, com neuroses, psicoses, são conseqüências da libido, que é uma força de grande penetração em nossa personalidade.
Desta maneira, a Psicanálise, que é um método criado por ele, tem por um objetivo curar esses distúrbios mentais, através de uma análise psicológica profunda do paciente; por isso, é também conhecida como a “ciência do inconsciente”.
O inconsciente é objeto da psicanálise. Ele contradiz a experiência que cada um tem de si mesmo e da sua intimidade. Freud põe o problema da existência de um psiquismo inconsciente, isto é, de um outro eu que fala em nós, que pensa dentro de nós e que nenhum voltar reflexivo sobre si mesmo, pode esclarecer ou dominar.
O inconsciente é o produto do discurso científico, mas de um discurso original. De fato, Freud insistiu em que a única experiência do inconsciente, que é totalmente convincente, resulta na relação analista – analisando. É na análise que se descobre, sem dúvida possível, a necessidade do inconsciente. A aceitação puramente intelectual e a aprovação unicamente teórica são, de fato, formas de resistência contra o inconsciente.

Quem é Freud ?
Sigmund Freud nasceu a 6 de maio de 1856, em Freiberg, na Morávia.Seus pais eram judeus e ele permaneceu judeu.Com quatro anos de idade foi levado para Viena onde fez todos os seus estudos. Ele próprio confessou que, quando criança, era “movido principalmente, por uma espécie de sede de saber, que se relacionava com mais relações humanas do que com os objetos próprios das ciências naturais, uma sede de saber que, aliais, ainda não reconhecera o valor da observação com meio principal de satisfazer-se”. A Universidade, na qual entrou em 1873, casou-lhe de imediato algumas decepções. Deparou-se com o anti-semitismo. Foi no laboratório de filosofia de Enerst Brücke, onde trabalhou de 1876 a 1882, que encontrou, finalmente, alguma satisfação. Brucke confiou-lhe uma tarefa relativa á histologia do sistema nervoso. Freud obteve o grau de doutor em medicina em 1881.Depois disso, passou para o serviço clinico de Meynert, no Instituto de Anatomia Cerebral.

Princípios de uma ciência do inconsciente O princípio básico
Não há conduta absurda, não há contra-senso na conduta; o contra-senso é um sentido que se esconde por traz do “Não quer dizer nada”, alguma coisa é dita inconscientemente. O que a análise descobre é a presença de um discurso que, no sujeito e sem ele, fala uma língua desconhecida. O inconsciente, nas suas manifestações, situa-se num campo de linguagem.
Recusar o contra-senso é reenviar qualquer conduta para a esfera do desejo, que é sua fonte.
Se tudo tem um sentido, a ausência de sentido que caracteriza certos comportamentos tem também em sentido. A ausência de sentido não é uma simples ausência, mas uma recusa, visto que o sentido que permanece escondido e que , recusado pelo eu, continua sua vida subterrânea (inconsciente). Isso indica a existência de um conflito no psiquismo. Neste conflito, o eu consciente é um participante e não um observador; ele é a instância que recusa o sentido do inconsciente.
Finalmente, se os produtos do inconsciente nos indicam que o sentido interceptado age como tal e que – fora do consciente – consegue exprimir-se, a cura revela-nos, por suas vez, que a tomada de consciência deste sentido, em certas condições e a sua verbalização permitem eliminar o efeito patogênico.
Em psicanálise, tudo é uma questão de linguagem e sentido. Tudo são palavras... e são palavras que curam a Alma.
Os primeiros passos na via da psicanálise foram verdadeiramente dados com os estudos sobre a histeria, que se seguiram aos ensinamentos de Charcot. A histeria é uma doença que a paciente (durante muito tempo pensou-se que só nas mulheres podiam ser histéricas e Freud provocou escândalo quando defendeu uma opinião contrária) apresenta sintomas de perturbações físicas (paralisias parciais, dores de garganta, tosses, etc...) sem qualquer base anatômica visíveis. Deste modo, a histeria foi considerada durante muitos anos como frescura. Indo contra a corrente, Charcot decidiu tomar os sintomas que observava nas doentes como realidades e não como manhas. Perante a ausência de substratos físicos, Charcot dizia: “Isso não impede que a doença exista.”

Níveis da vida mental ( 1a. teoria do aparelho psíquico)
Muito antes de Freud, alguns filósofos , escritores e médicos já folavam da existência de uma vida mental inconsciente. Freud, entretanto, teve o mérito de assinalar e explicar que a nossa vida mental é constituída por três níveis:
Consciente – É o conhecimento de todos os nossos atos. São os fenômenos mentais que se processam em nossa mente e que tomamos um conhecimento imediato.
Ex.: “Sei que agora estou estudando psicologia”.
Subconsciente – Age como um “arquivo” em nossa mente. No subconsciente estão guardadas todas as experiências por quais já passamos, assim como nossas lembranças e recordações.
Ex.: “ Vejo alguém na rua que me é familiar. Quero lembrar-lhe o nome e no momento não consigo me recordar. Algum tempo depois, eis que o nome surge na minha mente”. Foi um trabalho do subconsciente.
Inconsciente – Nossa mente também é constituída de fenômenos que nos são totalmente despercebidos; eles se realizam em nossa mente sem que saibamos. São fenômenos mentais inconsciente ignora o tempo, assim como a contradição. Possui uma língua de símbolos e sintomas que só a análise consegue decifrar.
O inconsciente designa o lugar das representações recalcadas, que nunca poderão passar à consciência, enquanto o pré-consciente designa simplesmente o que a qualquer momento, é possível tornar-se consciente
.
A personalidade humana (2a teoria do aparelho psíquico )
De acordo com Freud, a personalidade humana também possui três aspectos básicos. A partir de 1920, ele estabeleceu uma segunda teoria sobre as três instâncias (consciente, pré- consciente e inconsciente): Id, Ego e Superego. Mas estes novos lugares não correspondem verdadeiramente aos primeiros. Se o Id parece-se muito com o inconsciente, o Ego e Superego também tem seu lado inconsciente.
Id- O Id é, de certa forma, o reservatório de impulsos, é a parte hereditária e mais profunda do sistema psíquico, onde se encontram os nossos instintos e nossos impulsos amorais, orientando-se para a satisfação desses impulsos; daí Freud chamá-lo pelo nome de princípio de prazer .As tendências do Id, na maioria das vezes, nós ignoramos, pois são inconscientes. Além disso, o Id é alheio a todo e qualquer juízo de valor, é perfeitamente amoral e, deste modo não faz a menor distinção entre o bem e o mal.
Ego- O Ego (ou Eu) tem a função de estabelecer uma ponte entre o Id (as pulsações institivas) e o Superego (as pressões sociais). Servido de Intermediário, o Ego controla e harmoniza essas duas forças opostas, pois ele é a nossa consciência, estando voltado ao mundo exterior – nossa realidade. Assim sendo, o Ego tem por função representar o mundo exterior do Id. Ele observa esse mundo e guarda a recordação (a imagem ) na percepção. A percepção é para o Ego o que o instinto é para e Id. Freud diz: “Na vida psíquica, o Ego representa a razão, a prudência, enquanto o Id representa as paixões desencadeadas.”
Superego- Representa as normas sociais, os valores e as proibições. Está voltado para a nossa consciência moral. Sua preocupação é decidir se alguma coisa é certa ou errada, para que a pessoa possa agir de acordo com os padrões da sociedade. A noção do Superego é uma tradução do fato de que as proibições são interiorizadas no decurso da infância e atuam sem que nós sejamos sempre conscientes. A criança assimila seu Ego a um Ego estranho, é uma identificação: com os pais, educadores, professores, ou qualquer um que possa de modelo ideal. Nas relações com o Ego, o Superego não se contenta em dar conselhos (Faça assim, Seja assim), mas, assim como um “ pai ”, tem a função corretiva e seletiva.

Mecanismos de Defesa
É um processo mental inconsciente que possibilita ao Ego livrar-se da ansiedade ou do stress. Como diz Freud: O Ego, desde seu aparecimento, tem de tentar cumprir sua tarefa de atuar como intermediário entre o Id e o mundo externo, a serviço do princípio do prazer para proteger o Id contra os perigos desse mundo. Então ele se vale de vários métodos para evitar o perigo, a angústia e o desprazer. Esses artifícios são chamados de mecanismos de defesa:

Repressão: Consiste na tendência inconsciente de esquecer ou de repelir, de afastar, de evitar que impulsos, desejos e lembranças desagradáveis se tornem consciente.
Regressão: Algumas vezes as pessoas tentam fazer frente ao um problema através do regresso a maneiras infantis ou primitivas do comportamento – agem como criança. Os adultos, quando não são capazes de encontrar uma maneira “adulta” de resolver um problema, regressam ao padrões que usavam quando criança.
Formação Reativa: (Ou inversão dos motivos) Atitude ou hábito que é oposto ao desejo reprimido. O verdadeiro motivo, se a pessoa tivesse que reconhecê-lo, seria inaceitável – causaria ansiedade insuportável – donde o conflito é resolvido, pelo menos à superfície, convertendo-o em motivo aceitável. Geralmente, este é o oposto do verdadeiro. Se uma pessoa procura muito agradar os outros, se o motivo real pode ser o medo de não agrada-los, e não porque goste realmente. Se uma pessoa for excessivamente boa, ela pode estar muito bem, estar abrigando sentimentos hostis com outras pessoas.
Isolamento: Uma fuga física ou psicológicas inconsciente de uma situação conflitual ou frustradora.
Sublimação: Inconscientemente, a pessoa desvia os impulsos primários para atividades possíveis ou socialmente mais aceitáveis. Exemplo: Uma mulher sem atrativos, incapaz de interessar um homem, poderia tornar-se uma pintora criativa, dessa forma sublimando seu impulso sexual. Todavia, é duvidoso que qualquer impulso primário seja satisfeito por alguma outra coisa que não sua própria meta primária, sendo que, sublimando um desejo, apenas reduz-se a frustração.
Racionalização:(desculpas) A pessoa procura dar uma interpretação racional, uma explicação, coerente do ponto de vista lógica, as idéias, atitudes, sentimentos, emoções ou atos cujo o motivos reais não percebe. A pessoa apresenta desculpas, expõe uma razão diferente da verdadeira para aquilo que esta fazendo. Exemplo, um estudante que foi para a farra ao invés de estudar pode culpar o professor por suas notas baixas, dizendo que ele não ensina bem.
Conversão: É um tipo particular de expressão simbólica, que usa manifestações somáticas para representar não apenas desejos e emoções inconscientes, como também defesas contra a realização dos mesmos. A reação conversiva é um tipo de reação neurótica em que os sistemas são: paralisia dos lábios, perda de sensibilidade em várias partes do corpo e, as vezes, perda da visão. A presunção é que a ansiedade se converteu em sintomas palpáveis.
Fantasia: O devaneio ou fantasia é configuração de confrontação, em que a pessoa procura resolver seus conflitos simplesmente evadindo-os – ou tentando evadir. Na fantasia, imagina coisas da maneira que gostaria de ter – sem conflitos, naturalmente, em lugar do que essas coisas realmente são. Não apenas deixa de pensar sobre a situação real que a torna ansiosa e frustrada, como também satisfaz o motivo frustrado – pelo menos durante algum tempo. A fantasia é muito comum, principalmente entre os adolescentes. Até certo ponto, essa é uma maneira inofensiva de obter alguma satisfação, fugindo temporariamente da realidade. Mas o devaneio raramente conduz à ação construtiva.
Generalização: Consiste em atribuir a um grupo social, povo, raça ou a todo genero humano, verdades desagradáveis que não pode ser atribuídas a uma única pessoa. O indivíduo, ao transformar em universal o que é particular, descarrega sua tensão e se livra do mal estar.
Projeção: (culpar os outros) Transferência de pensamentos, sentimentos e desejos a outra pessoa ou objeto. O indivíduo atribui qualidades aos outros, mas essas qualidades são suas. Aparece sobretudo quando ele está frustrado. O indivíduo reconhece o seu motivo, seu erro, mas o atribui a uma outra pessoa, sob o princípio de que pode aliviar-se da culpa pelo seu próprio motivo inaceitável, projetando-o em alguém. Levada ao extremo, a projeção é a marca da perturbação do comportamento chamada paranóia. O paranóide projeta seus próprios sentimentos hostis sobre os outros em um sistema total de pensamento, no qual julga que estão a persegui-lo.
Identificação: Na identificação, fazemo-nos sentir ou agir como uma outra pessoa e dessa forma passamos a ter e sensação de que atingimos nossas metas, ainda que não seja esse o fato. Quando nos identificamos uma pessoa, não apenas nos sentimos como elas; propendemos a agir como ela. Vestimos os mesmos modelos de roupa, procuramos falar da mesma maneira, e assim por diante.
Simbolismo: Expressão de pensamento inconsciente, que é modificado para atingir a consciência, como sucede nos sonhos. Muitos desejos, idéias e sentimentos podem ser exteriorizados através de símbolos.
Deslocamento: Agressividade dirigida a uma pessoa ou outro ser que não é a causa da raiva, e ela é, assim descontada “em alguém que não tinha nada a ver com a história”.
Compensação: A pessoa simplesmente recolhe a uma atividade alternativa para satisfazer um motivo social. A vida está cheia de compensações por cujo intermédio uma pessoa pode obter satisfações que, do contrário, estariam fora do seu alcance. Exemplo, um homem baixo e franzino pode lutar box como compensação por sua masculinidade, possivelmente ser questionada, ou um homem, achando-se feio tentar compensar isso vestindo-se elegantemente.
Esquecimento:(recalque) O recalque é simplesmente uma recusa de se pensar sobre alguma coisa, poque o pensamento, nesse caso, é desagradável. Se não pensamos sobre a coisa, não a repassamos para a memória e assim a esquecemos. Esquecer portanto, é uma espécie de comportamento de confrontação usado para livrar nossas mentes de memórias ou pensamento desagradáveis. Exemplo, alguém pode esquecer de ir a algum lugar que, na verdade, não quer ir mesmo.

O uso dos Mecanismos
Com certeza já descobrimos em nós mesmos uma certa quantidade dos padrões de confrontação, acima descritos. Todas as pessoas recorrem a eles em uma ocasião ou outra; quando usados em conflitos de menor importância, nada existe que possa causar preocupação, desde que não cause mal a outras pessoas. Se eles fizerem com que nos sintamos mais confortavéis em certas ocasiões, como frequentemente fazem, então, seu valor para reduzir a tensão para nos permitir que sigamos em frente com problemas mais importantes, mais do que compensar os autos enganos triviais que acarretam. Entretanto, se usadas em grande extensão, essas tentativas defensivas para enfrentar problemas são nocivas. Em primeiro lugar, elas jamais resolvem o verdadeiro problema; apenas aliviam nossa ansiedade. Se o problema for importante, deverá ser atacado de frente e não desviado pelo auto engano. Em segundo lugar e que é mais sério, o comportamento defensivo freqüentemente não dissipa a ansiedade. Se certas situações deixam uma pessoa ansiosa, ela se encontrará repetidamente e, mais cedo ou mais tarde, encontrará uma para qual não terá defesa.
Neste caso como alguém que foi despido, ele poderá inundar-se de ansiedade. Um evento dessa espécie, que se chama ataque de ansiedade, é dificílimo de suportar e prejudica muito o funcionamento de uma pessoa.

Curiosidades:
Quem inventou a psicanálise foi mesmo Freud ? Groddeck acreditou, durante um bom tempo, que ele próprio a havia inventado, e não o médico de Viena. Groddeck já praticava a psicossomática desde 1895 e apenas em 1911 ficou sabendo oficialmente das idéias de Freud. Primeiro foi a frustração por alguém ter se antecipado a suas propostas, depois, um breve momento de rejeição e critica publica das noções de psicanálise. Num terceiro momento, reconhece a precedência de Freud e inicia com este uma troca de idéias de 1917 a 1925. Período curto, mais o suficiente para concordância.


Bibliografia:
- Introdução a psicologia ( Clifford T. Morgan)
- A Psicanálise (Charles-Henri Favrod)
- Freud (Pierre-Clancier)
- Vocabulário de Psicanálise (Laplanche & Pontalis)
- Apostila Psicologias (Ana M. Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de Lourdes T. Teixeira)
- O livro dISSO – (Georg Groddeck)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Revolução Industrial

Ai esta um pouco da história sobre a Revolução Industrial,que esta paralela a epoca que estamos estudando.O avanço tecnológico e cientifico,influenciava não só no trabalho das pessoas mas em sua formação piscicologica e em seu comportamento.A politica e o tipo de regime que vigora em um pais conta muito sobre como é a população do local a ser estudado.Isso se deve ao fato de como era a mentalidade da epoca,a situação em que determinada pessoa e/ou classe social se encontrava e o que as levava(motivava) a tomar essa ou aqula atitude/decisão.A ação e a reação da população de um determinado local esta fortemente ligada ao tipo de governo que rege o país em dado momento.

Boa Reflexão!

Revolução Industrial

A máquina a vapor  foi construída na Inglaterra durante o século XVIII.
Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram.
Sendo assim,as  fábricas começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças.tanto tecnologicas quanto com a sociedade.
A burguesia inglesa era muito rica e durante muitos anos continuou ampliando seus negócios de várias maneiras:

- financiando ataques piratas (corsários)
- traficando escravos
- emprestando dinheiro a juros
- pagando baixos salários aos artesãos que trabalhavam nas manufaturas
- vencendo guerras
- comerciando
- impondo tratados a países mais fracos

Com a grande importancia do comercio para o desenvolvimento da Inglaterra,e a grande concorrencia,a burguesia inglesa começou a aperfeiçoar suas máquinas e a investir nas indústrias.
Vários camponeses foram trabalhar nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado.
O desenvolvimento industrial arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas fábricas.
Paralelo a isso, havia uma crescente valorização da ciencia,que contrinuiu muito para a produção de novas maquinas. 
O governo inglês dava muita importância à educação e aos estudos científicos e isso também favoreceu as descobertas tecnológicas.
Graças à Marinha Inglesa (que era a maior do mundo e estava em quase todos os continentes) a Inglaterra podia vender seus produtos em quase todos os lugares do planeta.

  Com a Revolução Industrial,a burguesia enriquessia,os trabalhadores viviam miseravelmente.
Muitas mulheres e crianças faziam o trabalho pesado e ganhavam muito pouco, a jornada de trabalho variava de 14 a 16 horas diárias para as mulheres, e de 10 a 12 horas por dia para as crianças.
Enquanto os burgueses se reuniam em grandes festas para comemorar os lucros, os trabalhadores chegavam à conclusão que teriam que começar a lutar pelos seus direitos.
Dai surge o Ludismo, uma das primeiras formas de luta dos trabalhadores. O movimento era formado por grupos de trabalhadores que invadiam as fábricas e quebravam as máquinas.
Os ludistas conseguiram algumas vitórias, por exemplo, alguns patrões não reduziram os salários com medo de uma rebelião.
Além do ludismo , surgiram outras organizações operárias, além dos sindicatos e das greves.
Em 1830, formou-se na Inglaterra o movimento cartista. Os cartistas redigiram um documento chamado “Carta do Povo” e o enviaram ao parlamento inglês. A principal reivindicação era o direito do voto para todos os homens (sufrágio universal masculino), mas somente em 1867 esse direito foi conquistado.

Veja um exemplo de um dos tipos de pensamento da epoca:

"Thomas Malthus foi um economista inglês que afirmava que o crescimento da população era culpa dos pobres que tinham muitos filhos e não tinham como alimentá-los. Para ele, as catástrofes naturais e as causadas pelos homens tinham o papel de reduzir a população, equilibrando, assim, a quantidade de pessoas e a de comida.
Além disso, Malthus criticava a distribuição de renda. O seu raciocínio era muito simples: os responsáveis pelo desenvolvimento cultural eram os ricos e cobrar impostos deles para ajudar os pobres era errado, afinal de contas era a classe rica que patrocinava a cultura."

O Parlamento inglês  adotou, em 1834, uma lei que abolia qualquer tipo de ajuda do governo aos pobres.O desamparo serviria como um estímulo para que eles procurassem emprego.

Os dois lados da Revolução:

"A vida nas cidades se tornou mais importante que a vida no campo e isso trouxe muitas conseqüências: nas cidades os habitantes e trabalhadores moravam em condições precárias e conviviam diariamente com a falta de higiene, isso sem contar com o constante medo do desemprego e da miséria. "

"Por um outro lado, a Revolução Industrial estimulou os pesquisadores, engenheiros e inventores a aperfeiçoar a indústria. Isso fez com que surgisse novas tecnologias: locomotivas a vapor, barcos a vapor, telégrafo e a fotografia."

Dai da para se perceber como algumas pessoas pensavam e agiam naquela epoca.Claro que nem todos agiam e pensavam da mesma forma, mas isso nos faz refletir : COMO MEU PERSONAGEM SE INSERE NESSA REALIDADE?O que ele pensava sobre o modo de governo vigente da epoca,qual era sua visão politica e como isso influenciava a sua vida,seu modo de agir,pensar e se relacionar com as outras pessoas e as outras classes.


Fonte:http://www.infoescola.com/historia/revolucao-industrial/

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Deusa Triplice e suas Facetas : Virgem/Mãe/Anciã

Vai ai uma Inspiração/Sugestão para as tres noivas do DRACULA


A concepção da deusa representada em três formas, a deusa tríplice, ocorrem em muitas lendas dos velhos ancestrais celtas e estão presentes também na crença de muitos grupos pagãos. A mitologia grega, concebia a deusa tríplice manifestada em Ártemis (Lua Crescente), em Selene (Lua Cheia) e Hécate (Lua Minguante). Na verdade, os antigos gregos nos fornecem a maior fonte de consulta sobre as deusas.

A Irlanda, representava a deusa tríplice como Anu, que era virginal, Badb, a mãe, e Macha, a anciã. No sul da França, Anu era conhecida como a "Brilhante". Era patrona da fertilidade, do fogo, da poesia e da medicina. Mas como toda a luz também produz sombra, era também conhecida a Anu-negra que devorava os homens. No País de Gales,as faces da deusa tríplice são representadas por Blodeuwedd, a donzela, Arianrhod, a mãe e Cerridwen, a anciã.

O caráter tríplice da deusa é muito importante. Não se trata de uma mera multiplicação sob três aspectos, mas sim a deusa se revelando em três níveis e nos três domínios do mundo e da humanidade. Assim, como o homem também é tríplice tendo corpo, alma e e espírito. As três facetas da deusa costumam ser vistas como correspondentes a esses planos de microcosmo do ser humano. O macrocosmo apresenta-se igualmente tríplice: consiste no céu (o reino uranio), na superfície da Terra (e, por vezes, no Mar) e nas profundezas da Terra (o Mundo Inferior ctônico). Algumas deusas tríplices se ligam a estes três reinos. Do mesmo modo, o reino do tempo têm dimensões: Passado, Presente e Futuro.Algumas das deusas, correspondem de maneira tríplice, a divisão do tempo,que é representado na mitologia nórdica pelas Nornes,que são as deusas do destino,Urd,a ancia que ôlha para trás,representa o passado,Verdandi,a mãe que olha para frente,representa o presente,Skuld,a virgem que guarda os segredos do futuro.Na Grécia antiga, o mês era dividido em três períodos de dez dias cada, correspondendo a três fases da lua e simbolizadas por Hécate-triforme. Este arranjo precedeu a divisão do tempo em quatro períodos ou semanas.

Virgem.Mãe e Anciã.

O mais importante aspecto tríplice da deusa é a sua manifestação como: Virgem, Mãe e Anciã.

Como Virgem ela é o amanhecer, o nascimento, a primavera, o começo de uma nova estação de crescimento,a lua crescente. Ela é encantamento, sedução e florescimento. No País de Gales, esta deusa toma o nome de Blodeuwedd, a Deusa da Primavera. Os brotos das flores a representam. Na Irlanda é virginal em Anu (e também em Dana) representando o florescimento da fertilidade, o calor do pleno verão. Outras sociedades também possuíram sua Deusa Virginal, como a Diana dos romanos.

Como Mãe, a deusa representa a Lua Cheia, sua representação máxima é Gaia, a Mãe-Terra, deusa de toda a vida. Somente através dela, tudo nasce, as sementes germinam e produzem as colheitas da estação. Ela é a "magna mater"[grande mãe],fonte da vida,a deusa das estrelas e da roda de prata das estrelas. Na lenda Galesa, esta deusa-mãe é Arianrhod, a mãe de Llew (Lugh irlandês).

Como anciã, representa o inverno, a sabedoria, a morte e a reencarnação. Representa ainda, a fase final da menstruação (menopausa) e a Lua Minguante. Na lenda galesa ela é Cerridwen, símbolo da porca branca, guardiã do caldeirão da transformação. Na Irlanda ela é Morrigan, representando o céu e os pássaros que se banqueteiam com os corpos mortos. Ela é a deusa da batalha e da morte.

Há entretanto, outras maneiras de abordar o caráter tríplice de uma deusa. Ela representa também um arquétipo que se reflete no interior de nossa alma. Este caráter tríplice pode ser percebido em muitas facetas da vida e torna a deusa tríplice uma figura que podemos nos identificar facilmente.

A DEUSA- DONZELA OU DEUSA- VIRGEM


A Donzela representa a juventude, a vida em flor, se traduz em uma mulher inocente, mas também sedutora que reconhece o seu poder sexual. Ela retrata o nosso modo irreverente, sendo considerada a "virgem". A palavra virgem no sentido primitivo, significava "não casada", ou seja, aquela que não tem marido, portanto, o termo "virgem", usado em relação às deusas antigas, não tinha o significado atual. Podia, portanto, ser usado perfeitamente para uma mulher que já tivesse tido experiência sexual e podia até, ser aplicado a uma prostituta.

A DEUSA- MÃE

Em todas as épocas, os homens têm concebido uma Grande-Mãe que zela pela humanidade lá do céu ou do lugar dos deuses. Este conceito é encontrado em todas as religiões e mitologia. Essas grandes mães que dominam as idéias de diferentes povos, em todos os tempos, espaços e culturas, tem similaridades surpreendentes. A única explicação possível para justificar tal acontecimento é que todos estes mitos representam uma realidade psicológica, que foi percebida como uma imagem surgida do inconsciente e projetada para o mundo exterior, tomando a forma de um ser divino. Como Jung já nos esclareceu, as deusas são princípios dotados de forças que funcionam separadamente da vontade consciente do homem e cuja ordem ele deve curvar-se.
A Mãe é a mulher madura, no pico de seus poderes. Ela é a provedora da vida. É a madona que balança e acaricia seu bebê, mas também é a leoa que caça para se alimentar e lutará até a morte para proteger seus filhotes. As deusas-mães são associadas aos grãos. Invoque as deusas-mães para a fertilidade, para melhorar seus relacionamentos, para nutrição e tudo o que for questão familiar.


A DEUSA- ANCIÃ


É a deusa-anciã é a avó benevolente, que você pode contar para receber aquele conselho prudente. Ela é a mulher sábia que é mais poderosa que a mãe. Para a anciã não existem segredos, pois em função da sua idade, acumulou experiências, transformando-as em sabedoria. Ela é a pessoa idosa que já viu tudo e passou por isso com seu espírito não abafado e com o temperamento moderado pela experiência. Ela é o arquétipo da centralização interior, o ponto de equilíbrio que permite à mulher permanecer firme no meio da confusão, desordem ou afobação do dia-a-dia. O seu tema básico é a premonição.



Bibliografia:
Site:
http://www.xamanismo.com.br/Poder/SubPoder1191323717It003
LIvro:
Runas o Alfabeto Magico dos Vickings,Gilda Telles Ed.Madras.
Consultoria e Revisão de Texto:
Prof. Aline Santos.
http://adeusainterior.blogspot.com/

Paradigma da Mulher Vitoriana

 (...)Rainha Vitória, que atribuía o sucesso do seu reinado à moralidade da corte e à harmonia da vida doméstica(...)onde a repressão, principalmente a sexual, se agrava e se intensifica incrivelmente.

(...)As únicas paixões sentidas pelas mulheres eram pelo lar, filhos e deveres domésticos, a mulher submetia-se ao marido só para satisfazê-lo e, se não fosse pelo prazer da maternidade, preferia não ter atenção sexual. 

(...)Acreditava que para a felicidade da sociedade as mulheres, com exceção das ninfomaníacas e das prostitutas, sabem pouco ou são indiferentes às necessidades sexuais.(...)Sobre a paixão incontrolável dos homens,a negação dos seus impulsos sexuais poderia ser prejudicial para a saúde. Por outro lado, a mulher nunca poderia se negar sexualmente ao homem, quando este a requisitasse.
(...)
A aparência das damas era de vulnerabilidade, as roupas eram desenhadas para fazerem as mulheres parecerem fracas e impotente, como de fato elas eram. . O espartilho, que fazia mal à coluna e deformava, inclusive os órgãos internos, as debilitava ainda mais, impedindo-as de respirar profundamente. . A mulher deveria ser algo entre as crianças e os anjos: frágeis, tímidas, inocentes e sensíveis. A fraqueza e a fragilidade eram consideradas qualidades desejáveis em uma mulher, era elegante ser pálida e desmaiar facilmente. “Saúde de ferro” e vigor eram características “vulgares das classes baixas”, reservadas às criadas e operárias.

Fonte:www.periodicos.ufsc.br/index.php/fragmentos/article/viewFile/6038/5608


Como pode-se ver nos trechos acima,a mulher era vista como simbolo angelical da familia.Havia muita repressão sexual para elas,e a sexualidade mais insinuada do homem era justificada.Mulheres fora do padrão de angelical e fragil,eram mal vistas na sociedade.

Semelhanças com as personagens femininas em Dracula?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CAIXÕES! CAIXÕES! CAIXÕES!




(fotos: Alucinógeno Dramático teatro & pesquisa. Arquivo)






(fotos: http://pt.wikihow.com/Fazer-um-Caix%C3%A3o)

Peça de terror que se preza, tem que ter caixão. Espetáculo de vampiro, então, nem se fala! Quarta feira, 10 de Fevereiro, eu, Alexandre d'Lou e Thays Soares fizemos três moldes que serão usados para confeccionar os sete caixões que farão parte do espetáculo "Drácula". Mas esta não é a primeira peça do Alucinógeno Dramático a ter caixão - e creio que não será a última!

Em 1994, eu criei um caixão de papelão para a comédia "A Valsa dos Mortos". O caixão era enorme e possuía recortes de jornais com manchetes alteradas em todo seu corpo. Um humor negro de primeira, que incomodou muita gente. Um ano depois, em 1995, Marcelo San Geres criou o caixão para Berenice de Edgar Allan Poe. De madeira e realista, nem me lembro o que aconteceu com a pobre urna funebre de Berenice. Agora, 2010, me preparo para brincar de marceneiro neste carnaval e criar as urnas funebres que conduzirão Drácula, Lucy, as noivas e quem mais venha a precisar de uma caixa confortável para a última morada! Isto vai ser divertido!

COMO FAZER UM CAIXÃO
Após uma conversa etilica envolvendo eu, André Orbacam, Tarcisio Hayashi, Marrom e mais algumas pessoas que eu não lembro bem quem, na qual afirmaram que o google encontra tudo - exceto fotos de Gilliard (o que não é verdade, pois eu coloquei o nome do cantor lá e apareceu dezenas de centenas de fotos) - toda vez que penso algo inusitado jogo no google pra ver se tem. E joguei lá "como fazer um caixão". E não é que apareceu? Segue materia abaixo. Infelizmente, não marquei o endereço eletrônico, mas, como diria aquele monte de bêbados, joga no Google que vocês acham! (Brincadeira: a fonte encontra-se após a matéria, bem onde ela termina!)

Como Fazer um Caixão

Procurando pela maneira perfeita de animar sua decoração de Halloween? Será que sua festa macabra precisa de um enfeite de centro? Tente construir este caixão de madeira. Ele é autêntico o suficiente para fazer seus convidados "morrerem" de vontade de ir a sua festa. E como é feito de compensado, é durável o suficiente para ser reutilizado, além de ser leve e barato.

Passos
1. Prepare os materiais (veja abaixo) tosos os materiais podem ser comprados facilmente em lojas especializadas.
1.

Figura 1: O modelo para o caixão. Os ângulos 1 e 2 têm 49 graus. Ângulo 3 é de 80 grais. ângulo 4 tem 76 graus, e os ângulos 5 e 6 têm 53 graus cada.
Crie um molde. Usando papel (uma caixa de geladeira, ou folhas grandes, coladas com fita), desenhe o molde em tamanho real. Este não é o molde para a base (que será ligeiramente menor), mas o molde para um caixão com os paineis laterais seguramente presos às bordas da base. Este molde vai lhe permitir obter as medidas corretas para as laterais do caixão e os ângulos corretos para cortar os lados. Veja na figura 1 as dimensões para o caixão. Use uma régua em T ou um esquadro de carpinteiro, e desenhe as duas perpendiculares no meio. Desenhe então as bordas de cima e de baixo, e conecte os pontos finais das linhas para traçar os lados.
1. Corte as laterais do caixão. Elas terão 30cm de altura, e um dos paineis de 120x240cm será cortado em quatro pranchas de 30x240cm (Três delas formarão as laterais). Use uma serra circular para cortar os painéis nas dimensões mostradas na figura 1. Corte as bordas laterais dos painéis nos ângulos certos para que encaixem corretamente. Por exemplo, o painel na cabeceira do caixão terá 60cm de largura, e as bordas devem ter um chanfro de 53 graus.
1.

Figura 2: O molde para a base do caixão.
Desenhe um molde para a base do caixão. Os painéis laterais serão pregados nas bordas da base, e esta deve ser menor que o molde para compensar isto. Se suas prnchas têm 2cm de espessura, a base deve ser 2cm menor em todos os lados. Prenda as folhas de papel novamente, e trace o molde da base, de acordo com as dimensões da figura 2.
1.

Figura 3: A base e laterais do caixão
Corte a base do caixão. Use o molde e a serra circular para cortar a base do caixão. Alinhe bem e corte reto.
1. Corte a tampa do caixão (opcional). Use este passo somente se quiser uma tampa. Coloque a base sobre o que sobrou da outra prancha, trace o contorno da base e corte a tampa.
1. Monte o caixão. Agora é a hora de juntar tudo.
1.
o Junte todas as laterais na base. Você quer se certificar de que tudo vai ficar junto corretamente antes de passar cola nas peças.
1.
o Cole ou parafuse os painéis laterais na base e uns nos outros. A borda inferior de cada painel deve estar justa com a base. Passe parafusos de 1 5/8 através dos painéis na base, e use cola e parafusos para prender as laterais dos painéis.
1. Termine o caixão. Se houver quaisquer buracos ou dentes na madeira, use enchimento. Passe verniz na madeira ou pinte se desejado. Você pode ser tão criativo quanto quiser nas decorações. Se quiser forrar o interior com tecido, não precisa se preocupar em envernizar o interior. Cole ou pregue o tecido no interior.
1. Prtenda a tampa no caixão. Se for usar para um enterro, você pode pregar a tampa. Ou prenda uma dobradiça trande em uma das laterais longas, prendendo a tampa na lateral.

Dicas
• compensado funciona bem para uma peça cenográfica, mas se quiser um caixão para fins fúnebres, vai precisar provavelmente de um de madeira de verdade. Várias madeiras são comumente usadas para fazer caixões, como pinho, carvalho e cedro.
• Este projeto pode ser aumentado ou diminuído (para fazer um caixão para um animal de estimação) alterando tudo em proporção. Se a proporção for mantida, os ângulos permanecerão os mesmos.
• Ao cortar a madeira, leve em conta a largura da lâmina.
• Este caixão pode facilmente ser transformado em estante com a adição de prateleiras. Veja nas fontes abaixo instruções.
• Você pode pregar um susto em alguém ao se esconder no caixão (acolchoado), e abrir a tampa quando alguém se aproximar.
• Vista-se como um vampiro quando fizer isto.
• Você pode jogar farinha e detritos (de construção) sobre o caixão para dar uma aparência antiga, ou usar teias falsas.


Jogue farinha e detritos para envelhecer o caixão

Avisos
• Tome cuidado quando usar uma serra ou outras ferramentas elétricas. Use equipamento de proteção e siga o manual.
• Aplique verniz, tinta ou pátina somente em lugares bem ventilados.

Materiais necessários
• duas pranchas de 120x240cm de compensado (ou outra madeira)
• Serra circular
• Cola de madedira e parafusos de 1 5/8
• Papel para os moldes
• Dobradiça de piano para a tampa (opcional)
• Plugues de madeira ou enchimento de madeira
• Estofamento ou tecidos (opcional)
• Tinta ou pátina para madeira


fonte:
http://pt.wikihow.com/Fazer-um-Caix%C3%A3o

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Figurino Vitoriano



Por que o Vitoriano?!

as roupas a serem usadas na peça tem como inspiração a Era Vitoriana e/ou os Steampunks que são adeptos do estilo vitoriano.

Os Steampunks.

Steam quer dizer Vapor em inglês e este termo(Steampunk)se originou no final dos anos 80 como variante de cyberpunk.A ficção Steampunk se foca mais sobre a tecnologia real, teórica ou cinemática da Era Vitoriana.

A Era Vitoriana .

A Era vitoriana tem este nome por causa da rainha Vitória(1837-1901).
As características desta época são:O uso de espartilho que dava a mulher o aspecto de frágil e vulnerável chegando ao ponto de torna-la infértil de tão apertado que eles eram,usavam babados,rendas e mangas fofas.Além das tonalidades escuras e a clássica sobriedade do preto.

Filmes com inspiração vitoriana:
-O retrato de Dorian Gray
-O grade truque
-A liga extraordinária
- Alice no pais das maravilhas(Tim Burton)
-A maquina do tempo






domingo, 7 de fevereiro de 2010

DRÁCULA ENTRE MICHELLE DIAS E INGRID CONRADO



(fotos: renata teixeira (detalhes) )

Após a saída oficial das duas atrizes que pleiteavam Drácula (Andressa Francelino e Cibele Carvalho), o papel do vampiro está nas mãos de Ingrid Conrado e Michelle Dias. Ambas possuem qualidades díspares para o personagem e estão afim de fazê-lo. Mas na corrida pelo personagem, não é só isto que conta. Michelle está perfeita como Arthur, além de assinar o figurino da peça. Ingrid nos traz um Drácula delineado, com algo de violento e maléfico em seu comportamento, enquanto o de Michelle nos soa inteligente e calculista, envolvendo suas vítimas discretamente.

O personagem será definido durante os ensaios e conversas entre as atrizes (que se ajudam mutuamente em busca do personagem), Claudemir Santos e Marcos Antonyo. A produção do espetáculo já está em andamento e, até o carnaval, a produção espera ter o endereço confirmado para a primeira temporada do espetáculo.
Aguardem noticias!

Trilha Sonora: Primeiro Dia (e é só o primeiro...)







































Fotos: Barbara Ramos

Sim. Ontem, apesar dos insistentes convites de Claudemir Santos para comparecermos à Reunião do Grupo no Quebra-Facão especial de Drácula, estávamos Nando Z, Rodrigo Marrom e eu trabalhando arduamente na trilha do espetáculo.
Conforme solicitado pelo diretor geral da peça, compusemos em conjunto um tema mais rápido, para cenas de ação. A ideia primeira foi Rodrigo Marrom, mas todos complementaram, gerando inclusive um clima tenso quando Nando Z afirmou que a linha de Alfaia era dele, sendo rebatido por Marrom que reclamou a autoria. Uma cerveja depois e estava tudo resolvido, sem ninguém saber nada.
Compusemos, gravamos e terminamos o dia exaustos às 22:00.
Para quem quiser ouvir o trabalho segue o link para download. Recomendo não ouvirem em no PC com aquelas caixas safadas. É bom ouvir num som de verdade para se ter a real ideia do tema.
Qualquer sugestão é benvinda. Mas não será necessariamente aceita.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

UM DIARIO DE BORDO COLETIVO



Criamos este blog para registrar alguns momentos do processo de criação do espetáculo "DRÁCULA".

Envolvendo mais de vinte pessoas em sua criação, "Drácula" não é apenas mais um espetáculo, ele também é um evento onde a Arte é festejada em várias linguagens: teatro, música, fotografia, video, literatura, canto e dança.

Os artistas criam seus trabalhos na individualidade e também no coletivo. Descrever este processo e dividir com nosso público as descobertas artisticas que antecedem o espetáculo será um prazer e um estudo. Espero que possamos todos crescer enquanto caminhamos por esta estrada.

Sejam bem vindos, e deixem aqui um pouco de sua alegria!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

DRÁCULA DIZ: "SEJAM TODOS BEM VINDOS!" ALUCINÓGENO DRAMÁTICO MONTA DRÁCULA - ESTRÉIA PREVISTA PARA 17 DE ABRIL


































ALUCINÓGENO DRAMÁTICO MONTA DRÁCULA - ESTRÉIA PREVISTA PARA 17 DE ABRIL

Baseado na obra de Bram Stoker, o espetáculo “Drácula” reúne vários artistas e estudiosos para recriar a história de vampiro mais conhecida do mundo ocidental.

Desejando sair de seu castelo e sugar o sangue de toda uma sociedade, Drácula contrata os serviços de Jonathan Harker para adquirir propriedades em torno da cidade. Mas, ao começar espalhar morte e terror, ele se depara com o destemido Professor Van Helsing, e precisa voltar às terras além da floresta, onde estará seguro e distante do mundo moderno.

"DRÁCULA" é um dos mitos mais conhecidos no mundo ocidental. Através dele, mergulharemos na alma do nosso amor, da nossa sociedade, da nossa humanidade. Há, em cada um de nós, um vampiro sedento de sangue e procurando pela paz eterna do espírito. Paixão, Sangue, Morte e Eternidade do romance de Bram Stoker nos palcos, numa adaptação fiel e moderna, inteligente e simples, com uma equipe dedicada, bela e talentosa. Bem vindos a DRÁCULA!

Espetáculo: DRACULA
Roteiro: CLAUDEMIR SANTOS
(baseado na obra de Bram Stoker)

Direção geral: CLAUDEMIR SANTOS
Direção de cena: MARCOS ANTONYO
Produção Executiva: CLARA BARBOSA
Música: TARCISIO HAYASHI
Figurino: MICHELLE DIAS
Cenário: CLAUDEMIR SANTOS
Fotografia: RENATA TEIXEIRA
Filmagem: ALEXANDRE D’LOU

Colaboração: ANDRESSA FRANCELINO
Apoio: SACHA ARCANJO
NANDO Z
RODRIGO MARROM
OFICINA CULTURAL LUIZ GONZAGA

Duração: 1h30 (aprox)
Faixa Etária: 14 anos

ESTRÉIA: 17 DE ABRIL DE 2010.
LOCAL: A SER DEFINIDO

ELENCO:
DRACULA Michelle Dias – Ingrid Conrado
VAN HELSING André Orbacam
MINA MURRAY Luara Sena
J HARKER Antheia Ligia
LUCY WESTENRA Pamella Fersá
SEWARD Grasi Bonci
R M RENFIELD Anita Abrantes
QUINCEY MORRIS João Marcos Godoy
ARTHUR HOLMWOOD Michelle Dias
NOIVA 1 Ingrid Conrado Luz
NOIVA 2 Thays Soares Martins
NOIVA 3 Juliana Neves
HOSPEDEIRA Daniela Oliveira

SOBRE O GRUPO
O grupo ALUCINÓGENO DRAMÁTICO TEATRO & PESQUISA tem desenvolvido seu trabalho em escolas, universidades, associações, instituições não governamentais e empresas desde 1994. Tendo como objetivo principal a difusão cultural e a formação de público principalmente em São Miguel, seu bairro de origem, o grupo atinge um vasto público, de todos os segmentos sociais, o qual acompanha com carinho e atenção seu desenvolvimento artístico. Composto por diretores, atores, músicos, artistas visuais, poetas, professores, estudantes da área de artes, letras e comunicação, tem como princípio o estudo do homem enquanto ser, e da arte enquanto linguagem, usando para isto recursos históricos, psicológicos, geográficos, tecnológicos e filosóficos, além das linguagens artísticas. Seus espetáculos tem sido reconhecidos por instituições de cultura e ensino; e seus componentes têm estimulado o desenvolvimento artístico de seus espectadores através de apresentações, saraus, oficinas e orientação artística. O grupo tem como parceiros e colaboradores: Oficina Cultural Luiz Gonzaga, Studio Arte & Dança, grupo G.R.A.ve, Concepção Filmika Produções e Ballet Coppélia de Itaquera, Lilly Muthay, Sacha Arcanjo, Keila Fuke, Raberuan e Akira Yamasaki.

QUEM É QUEM EM DRÁCULA:

ALEXANDRE D' LOU (Filmagem)
Estuda Radio e Tv na Faculdade Anhembi-Morumbi e trabalha como produtor na Concepção Filmika Produções. Realizou curtas metragens como diretor, fotógrafo e produtor com Walkiria Ribeiro, Diomédio Piskator, F. E. Kokotch, Diego Urbaneja e Cristiane Amorim.

ANDRÉ ORBACAM (ator)
Na área artística desde 1997, participou de vários espetáculos no teatro e no cinema. Trabalha também como contador de histórias e ministra oficinas e cursos de teatro.

ANDRESSA FRANCELINO (consultora)
Bacharela em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina, atua como atriz, figurinista e diretora. Participou de várias montagens teatrais, além de orientar várias criações artísticas.

ANITA FLÁVIA DA SILVA (atriz)
Técnica em Gestão de Pequenas empresas, participa de oficinas de teatro na Oficina Cultural Luiz Gonzaga desde 2008.
ANTHEIA LIGIA (atriz)
Estudante. Participa de oficinas e workshops de teatro nas oficinas culturais Alfredo Volpi (Itaquera) e Luiz Gonzaga.

CLAUDEMIR SANTOS (direção)
Ator, Diretor, Músico e Dramaturgo. Iniciou-se no teatro em 1990, profissionalizando-se em 2001. Formando em Artes Visuais pela Universidade Castelo Branco. Atualmente leciona Artes Visuais e Música para o colégio Objetivo; Teatro no Studio Arte & Dança, presta serviços artísticos para Secretaria Estadual e Municipal de Cultura e dirige o grupo Alucinógeno Dramático, o qual fundou em 1994.

CLARA BARBOSA (produtora executiva)
Atriz. Iniciou-se no teatro em 2003. Participa de cursos e oficinas de teatro. Possui conhecimento administrativo e secretariado. Participa do grupo desde 2004.

DANIELA OLIVEIRA (atriz estudante)
Estudante. Participa de oficinas teatrais desde 2009.

INGRID CONRADO LUZ (atriz)
Estudante. Participa de cursos e oficinas de teatro desde 2009.

GRASIELA BONCI (atriz e preparadora física)
Formada em Educação Física pela Universidade Cruzeiro do Sul. Além dos trabalhos desenvolvidos como atriz e contadora de histórias, participou de várias figurações. Paralelo a isso desenvolve um trabalho na banda JAVÉ SHAMMAH, como vocal e backing vocal. Apresenta-se em eventos culturais, saraus, shows gospel e secular realizados na noite paulistana.

JOÃO MARCOS GODOY (ator)
Ator em formação. Estudou no Teatro Escola Macunaíma e atualmente estuda no Estúdio de Treinamento Artístico. Esta é sua primeira montagem teatral fora das escolas.

JULIANA NEVES (atriz)
Formada em Administração. Participa das oficinas culturais (Luiz Gonzaga, Oswald de Andrade e Alfredo Volpi) em cursos de dança, teatro e contação de história.

LUARA SENA (atriz)
Atriz e cantora. Iniciou suas atividades artísticas em Salvador (Bahia), trabalhando com Amarante Sobrinho, Fernando Peutiê e Filinto Coelho desde 1996 . Em São Paulo, entrou no grupo Alucinógeno Dramático e realiza seu primeiro trabalho na cidade.

MARCOS ANTONYO (diretor de cena)
Ator e publicitário formado pela Universidade Cruzeiro do Sul. Participou de vários cursos e oficinas de teatro, chegando a participar de montagens realizadas pelo Sesi de Santo André. Participa do grupo desde 2001.

MICHELLE DIAS (atriz – figurinista)
Formanda em Moda no Centro Universitário Uni’Santanna, participa de oficinas de teatro na Oficina Cultural Luiz Gonzaga, onde realizou montagens teatrais.

PAMELLA FERSÁ (atriz)
Estuda teatro no ETA (Estudo de treinamento Artístico), participou do Teatro Vocacional Paulo Eiró e participou de montagens teatrais com Jairo Rodrigues e Mauricio Taquez.

RENATA TEIXEIRA (fotógrafa)
Fotógrafa. Já expôs seu trabalho em oficinas culturais como Oswald de Andrade e Luiz Gonzaga, Registrou eventos como “Sarau com Sal”, grupo de dança Tamú e foi fotografa figurante na novela “Tempos modernos”, além de fotografar shows e apresentações cênicas.

TARCISIO HAYASHI (músico)
Tarcísio Hayashi, músico e compositor paulistano, além do trabalho solo, participa da banda Deus Ex Machina e do grupo G.R.A.VE., desenvolvendo um trabalho de composição e pesquisa musical voltado à música brasileira. Formando em Música pela Universidade Anhembi Morumbi, apresenta-se em vários eventos culturais da cidade.

THAYS SOARES MARTINS (atriz)
Cursou Oficina Livre de Teatro na Universidade Cidade de São Paulo e Curso de teatro livre no Studio Arte & Dança. Participou de montagens teatrais dirigidas por César Renato Fróes e Claudemir Santos.