quinta-feira, 25 de março de 2010

ESPAÇO PARA A APRESENTAÇÃO DE DRÁCULA EM SÃO MIGUEL COMEÇA A SER DEFINIDO – OU PELO MENOS, PENSADO...



Após passar cinco dias de pernas pro ar – calma, gente! Explico: sofri um acidente, comprometi o joelho e fiquei enfaixado uma bela parte do meu tempo – saí à caça da locação para apresentar o espetáculo.

Ao menos duas ou três apresentações estão definidas.

Dia 09 de Abril, as 20h, acontecerá o ensaio aberto na Oficina Cultural Luiz Gonzaga, que abriu as portas para o projeto desde seu início.

Duas apresentações serão negociadas no Conde Wlad Rock Bar, em Ermelino Matarazzo – um rock bar com formato interno que lembra muito um castelo. A idéia é fazer duas apresentações lá após as apresentações em São Miguel.

Em São Miguel, houve a pequena possibilidade de usarmos o terreno do antigo cemitério mas, como algumas pessoas estão mais preocupadas em fazer política ao invés de cultura, eu não insisti na idéia e dei uma volta pelo nosso belo bairro. Desta volta, três locais me chamaram a atenção para as apresentações. Descrevo os três a partir das dificuldades de aprovação de seus donos:

1º - O CASARÃO DA RUA CRISÓLITA RODRIGURES PEREIRA
Enorme, antiga, rachaduras cinzas num amarelo desbotado. Janelas aos pedaços, um mini bosque no quintal; árvores que escondem a verdadeira profundidade do terreno. O Casarão da rua Crisólita seria perfeito para o espetáculo. Ontem, subi a rua de muleta por volta das 13hs e bati palma por uns quinze minutos. Ninguém apareceu. À noite, ao sair do Studio Arte & Dança, passei em frente à casa. Pequenas luzes estavam acesas, fracas incandescências que sugeriam distancia. Obedeci: não tive coragem de chamar.
De fato, desconheço se a casa é habitada ou não. Sábado retorno à ela para tentar localizar o dono. A rua citada fica próxima à Oficina Cultural, diante do terreno do antigo cemitério. A casa, em si, já é um cenário perfeito para Drácula. Mas, diante de todo este paraíso cênico pairam duas dificuldades: a primeira, conseguir conversar com o responsável pelo casarão (ai, que medo!) e, a segunda, fazê-lo topar a temporada em seu solar (levando em consideração que desejamos apresentar o espetáculo de graça e que todo mundo quer levar vantagem de alguma forma...) Mas até que pode não ser desta maneira. Se uma pessoa mantém um casarão daquele em São Miguel, só pode ter um coração aventureiro, romântico e artístico.

2º CAPRICHOSA RESTAURANTE E LANCHONETE
É um novo local na Pires do Rio, 114. Espaço amplo. Dois ambientes. De dia, seu fundo é um estacionamento. Hoje, as 19H30, alguns rapazes jogavam bilhar e um estacionamento com cara de espaço cênico estava praticamente vazio. Viro para a moça e pergunto: “vocês abrem sábado?”. Ela diz: “Sim, até as 21h.”
O Caprichosa é interessante por estar num local de fácil acesso, bem no centro de São Miguel. De fato, ter o espetáculo montado em seu estacionamento, atrairia público para o local, colaborando, certamente, com a venda de cervejas e refrigerantes, principalmente. Dificuldades? Ao meu ver, nenhuma, a não ser uma possível descrença da parte do proprietário no evento – ou a vontade de querer mais ficar sossegado do que abrir as portas para uma trupe de gente estranha para representar uma peça esquisita.

3º STUDIO ARTE & DANÇA
A boa, velha e reconhecida academia de Miss Keila Fuke. O Studio Arte & Dança é pedir e entrar. Em 2000, fizemos uma experiência com o espetáculo “Carmen”, que foi bem interessante. Agora, com o grupo mais estruturado, as chances de apresentações bem sucedidas são grandes. A questão do espaço é o tamanho. Se for neste espaço, teremos que apresentar para 25, 30 pessoas por sessão. No máximo, quarenta. Além das escadarias que dificultaria o acesso de deficientes físicos. Mas, dos três lugares, é o mais certo de acontecer.

Até sábado, acredito que terei novidades a este respeito. Enquanto isto, galera: texto, ensaio e produção: nosso dia e nossa hora aproxima-se!

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