sábado, 13 de fevereiro de 2010

Paradigma da Mulher Vitoriana

 (...)Rainha Vitória, que atribuía o sucesso do seu reinado à moralidade da corte e à harmonia da vida doméstica(...)onde a repressão, principalmente a sexual, se agrava e se intensifica incrivelmente.

(...)As únicas paixões sentidas pelas mulheres eram pelo lar, filhos e deveres domésticos, a mulher submetia-se ao marido só para satisfazê-lo e, se não fosse pelo prazer da maternidade, preferia não ter atenção sexual. 

(...)Acreditava que para a felicidade da sociedade as mulheres, com exceção das ninfomaníacas e das prostitutas, sabem pouco ou são indiferentes às necessidades sexuais.(...)Sobre a paixão incontrolável dos homens,a negação dos seus impulsos sexuais poderia ser prejudicial para a saúde. Por outro lado, a mulher nunca poderia se negar sexualmente ao homem, quando este a requisitasse.
(...)
A aparência das damas era de vulnerabilidade, as roupas eram desenhadas para fazerem as mulheres parecerem fracas e impotente, como de fato elas eram. . O espartilho, que fazia mal à coluna e deformava, inclusive os órgãos internos, as debilitava ainda mais, impedindo-as de respirar profundamente. . A mulher deveria ser algo entre as crianças e os anjos: frágeis, tímidas, inocentes e sensíveis. A fraqueza e a fragilidade eram consideradas qualidades desejáveis em uma mulher, era elegante ser pálida e desmaiar facilmente. “Saúde de ferro” e vigor eram características “vulgares das classes baixas”, reservadas às criadas e operárias.

Fonte:www.periodicos.ufsc.br/index.php/fragmentos/article/viewFile/6038/5608


Como pode-se ver nos trechos acima,a mulher era vista como simbolo angelical da familia.Havia muita repressão sexual para elas,e a sexualidade mais insinuada do homem era justificada.Mulheres fora do padrão de angelical e fragil,eram mal vistas na sociedade.

Semelhanças com as personagens femininas em Dracula?

Nenhum comentário:

Postar um comentário